
CÓDIGO DE ÉTICA E DE CONDUTAS DO TREINADOR DE CULTURISMO E POWERLIFTING
Para começar revemos algumas noções básicas sobre ética, dado que se pretende, também, que este Código tenha um sentido pedagógico para os nossos treinadores dada a imagem que é transmitida sobre a modalidade.
A ética está ligada à moral e estabelece o que é bom, mau, permitido ou desejado em relação a uma ação ou decisão. Ética pode ser definida como a ciência do comportamento moral, já que estuda e determina como devem agir os membros de uma sociedade.
Um código, por sua vez, é uma combinação de sinais que tem um determinado valor dentro de um sistema estabelecido. Na lei, é conhecido como código o conjunto de normas que regem um determinado assunto.
Um código de ética, portanto, define regras que regem o comportamento das pessoas dentro de uma empresa ou organização. Embora a ética não seja coercitiva (não impõe penalidades legais), o código de ética supõe uma normativa interna de cumprimento obrigatório.
As normas mencionadas nos códigos de ética podem estar vinculadas a normas legais. O principal objetivo destes códigos é manter uma linha de comportamento uniforme entre todos os integrantes de uma organização.
Todos os nossos associados sabem o quanto é importante esta mudança de comportamentos para credibilizar a nossa actividade, rejeitamos qualquer tipo de ligação com organizações e entidades que não cumpram escrupulosamente as regras da Wada ( Agencia Mundial Antidopagem) e não sejam reconhecidas pela entidades reguladoras do desporto Nacional e Internacional.
O treinador de Culturismo na mudança de mentalidades.
Numa sociedade em que a prática desportiva assume elevada importância social e cultural, a função do treinador de Culturismo, reconhecido pelo IDPJ, assume papel de relevo, não só pelo quadro específico da sua intervenção com praticantes e outros agentes mas pelo que representa de modelo e exemplo em muitos dos seus comportamentos.
Neste quadro é decisivo o estabelecimento de um código de ética, vinculado às atuais normas legais que referem que “São objetivos gerais do regime de acesso e exercício da actividade de treinador de desporto:
A promoção da ética desportiva e do desenvolvimento do espírito desportivo; rejeitando qualquer tipo de ligação a qualquer entidade ou praticante diretamente relacionado com organizações que não sejam reconhecidas pela Wada ( Agencia Mundial Antidopagem) assim como pelas entidades reguladoras do desporto Nacional e Internacional.
A defesa da saúde e da segurança dos praticantes, bem como a sua valorização a
nível desportivo e pessoal. Quer quando orientados para a competição desportiva quer quando orientados para a participação nas demais actividades físicas e desportivas.”
No respeito pelo primado da Ética, isto é, saber distinguir o que é “bem”, do que é “mal”, o treinador desempenha um papel particular. Os deveres do treinador não se esgotam no cumprimento estrito e rigoroso das suas tarefas profissionais. O treinador interfere diretamente na vida daqueles que estão sob a sua orientação desportiva mas, para além dessa superior responsabilidade, ele é um modelo de referência, exactamente pela natureza das suas funções, cujas condutas se estendem aos outros agentes que o rodeiam e à sociedade em geral.